31 de janeiro de 2011

O destino das lâmpadas fluorescentes

Como era bom pensar que trocando as lâmpadas de casa pelas fluorescentes estaríamos salvando o Planeta!
O problema é que cada dia mais percebemos que a manipulação de informações que chegam até nós torna quase impossível saber o que é verdade e o que não é.
As lâmpadas fluorescentes ficaram conhecidas como lâmpadas do Al Gore (Al Gore Light bulbs) por causa da divulgação do uso dessas lâmpadas no site do documentário do renomado quase-presidente dos EUA. Faz parte da lista de coisas a se fazer para ajudar o Planeta. Porém cada vez mais se comprova que estas lâmpadas são um risco para o meio ambiente e para nossa saúde, devido a presença de mercúrio em sua composição.
Ao final de sua vida útil, se não forem destinadas a reciclagem apropriada e acabarem no lixão, o mercúrio poderá causar danos a quem entrar em contato com ele e até mesmo contaminar o lençol freático, tornando um risco consumir esta água contaminada. Leia este artigo dos pesquisadores Walter Alves Durão Júnior e Cláudia Carvalhinho Windmöller sobre o assunto. Das mais de 200 milhões de unidades de lâmpadas fluorescentes que são consumidas anualmente no Brasil, apenas cerca de 6%, ou 12 milhões, recebem destinação correta (saiba mais).
Apesar disso, vários países vem sancionado leis para banir as lâmpadas antigas, as incandescentes. Primeiro foi a Austrália em 2007, depois a Europa em 2009 e agora este ano o Brasil. A partir deste ano a meta no país é acabar com as lâmpadas incandescentes até 2016.
Mas fica a pergunta: vale a pena economizar energia no curto prazo e contaminar indefinidamente o meio ambiente no médio e longo prazo?


Assista a reportagem do Jornal Hoje: Lâmpadas fluorescentes precisam ser descartadas corretamente

Saiba mais:
Propostas para o gerenciamento de resíduos de lâmpadas fluorescentes
- EcoBlogs: Lâmpadas Fluorescentes: todo cuidado é pouco
- Aquecimento global: verdade inconveniente ou mentira conveniente?
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