22 de junho de 2010

Metais estão ameaçados de extinção, diz relatório da ONU

Exaustão dos metais
"Os cientistas devem antever a possibilidade de que eles poderão não dispor de toda a Tabela Periódica para trabalhar no futuro," afirmou Thomas Graedel, ao divulgar um novo relatório da ONU sobre a oferta mundial de metais.
Na lista dos "metais ameaçados de extinção" estão lítio, neodímio e índio, todos elementos essenciais para a indústria eletrônica, principalmente o lítio, que é a base de todas as baterias dos equipamentos portáteis atuais.
A "extinção" referida é, na verdade, um risco de exaustão, o termo utilizado para se referir ao fim das reservas de uma mina - neste caso, os pesquisadores apontam o risco de exaustão não apenas de uma mina, mas de todas as reservas conhecidas no mundo.
Questão de reciclagem
Este é o primeiro de uma série de seis relatórios que estão sendo preparados pelo Programa da Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) para a reunião Rio 2012.
"Exceto para os metais básicos principais e para dois metais preciosos, as taxas de reciclagem de todos os metais da Tabela Periódica são baixos," prossegue Graedel. "Isto significa que eles são usados uma vez e descartados, e este é um enfoque não sustentável."
A única saída para evitar a falta desses metais, segundo o relatório, é iniciar ou aumentar a reciclagem.
Meia Tabela Periódica em cada celular
Um dos maiores obstáculos para determinar a quantidade de metal com que a humanidade poderá contar no futuro é que apenas cerca de um terço deles conta com estatísticas ou estimativas sobre a quantidade já extraída e em uso. De todos eles, apenas cinco foram quantificados de forma segura.
Os telefones celulares e os computadores podem usar até 40 elementos químicos, em quantidades que vão de miligramas a gramas. Não é à toa que virou um chavão afirmar que cada celular, além da mais moderna tecnologia, tem também metade da Tabela Periódica em seu interior.
"Nós usamos muito material em estruturas altamente complexas. Nós estamos tornando difícil para a reciclagem lidar com eles," diz Graedel, que recomenda o redesenho de produtos e equipamentos como uma opção imediata para lidar com o desafio. Um desafio para os cientistas e para os engenheiros de materiais, segundo ele.
Metal mais raro
O relatório identificou o índio como um exemplo onde a demanda deverá crescer fortemente, com as 1.200 toneladas consumidas em 2010 devendo aumentar para 2.600 em 2020.
Usado na fabricação de LEDs e eletrodos transparentes para as telas planas e monitores e TVs, menos de 1% do índio hoje utilizado é reciclado.

fonte: site Inovação e Tecnologia

7 de junho de 2010

Radiação de celulares causa sumiço de abelhas

Abelha
Radiação causando desaparecimento de abelhas
Parece que a radiação dos celulares e de outros eletrônicos não causa problemas apenas para os humanos. Alguns cientistas estão culpando os celulares pelo sumiço de diversas colméias. A teoria segundo os cientistas é que a radiação interfere no sistema de navegação das abelhas, fazendo com que elas não saibam voltar para as suas “casas”.
Esse desaparecimento ocorre quando as abelhas operárias não conseguem voltar para as colméias e terminam morrendo, deixando apenas as rainhas, os ovos e algumas operárias imaturas, é chamado de CCD: Colony Collapse Disorder. Os animais, parasitas e outras abelhas que atacariam o pólen e o mel se recusam a ir em qualquer lugar perto das colméias abandonadas.
Foi notado em grande escala no outuno do ano passado e já se espalhou Alemanha, Suiça, Espanha, Portugal, Itália e Grécia. Uma das maiores apicultoras de Londres anunciou que 23 das suas 40 colméias foram abandonadas. Outros apicultores também registraram perdas significativas na Escócia, País de Gales e no noroeste da Inglaterra.
A situação é preocupante: a maioria das culturas do mundo necessitam da polinização das abelhas. O estudo da Landau University verificou que as abelhas recusam a voltar para as suas colméias quando antenas de celulares são colocadas nas proximidades. Dr. George Carlo afirmou que o sumiço em conseqüência da telefonia móvel é real.
Mais recentemente, em decorrência de outro estudo, agora da Universidade Chandigarh’s Punjab, localizada na Índia mostrou algo bem parecido. Eles fizeram um experimento: colocaram uma colméia com “acesso” as radiações de aparelhos móveis que mandavam sinais alternados e outra que não possuia nenhum radiação de telefones móveis. Foi verificado que a colméia que possuía redes móveis teve uma queda de mais de 50% na quantidade de ovos produzidos e que as abelhas também deixaram de produzir mel.
Fonte: Folha Online e The Independent via Meio Bit

Leia também o post anterior sobre a extinção das abelhas.
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